"Não tenhas a pretensão de ser inteiramente novo no que pensares ou disseres. Quando nasceste já tudo estava em movimento e o que te importa, para seres novo, é embalares no andamento dos que vinham detrás." Vergílio Ferreira, Pensar (1992; 226)
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Saramago, a Língua Portuguesa e o Acordo Ortográfico
“Sou um sentimental”
Ladeado pelo ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, e pelo comissário da exposição, Fernando Gómez Aguilera, também director cultural da Fundação César Manrique, José Saramago, 85 anos, manifestou-se “muito feliz por estar em Portugal”.
“Eu tenho uma reputação de ser uma pessoa seca, dura, antipática e de ser vaidoso. Mas eu sou um sentimental”, observou, recordando as razões que o levaram a sair do país em 1993: “Fui tratado injustamente nesta nossa terra e sofria.”
“Este país é o exemplo de algumas coisas negativas, mas é o meu país. Descobri, há pouco tempo, que a língua mais bonita do mundo é o português. Talvez por viver no estrangeiro, comecei a saborear as palavras e a reconhecer a sua beleza melódica”, salientou o escritor.
Acordo Ortográfico pouco importante
Para José Saramago, “a língua é o ar que respiramos” e “há uma grande responsabilidade da comunicação social na defesa da língua portuguesa, a de Camões”.
Sobre as polémicas que tem suscitado o Acordo Ortográfico, Saramago comentou que já foi contra e já foi a favor, mas que, fundamentalmente, esta nova reforma “é uma operação estética à língua”, e vai continuar a escrever da mesma forma, “e os revisores que tratem disso”.
“Haverá facções contra e favor, mas não é tanto importante como a língua se apresenta, mas o que diz, o que propõe”, salientou, defendendo que “há que voltar a escrever bem, o que não é um defeito nem ser pretensioso”, ironizou.
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Ler a notícia na íntegra no Público on-line, 23 de Abril de 2008!
terça-feira, 1 de abril de 2008
Novidades
« L'intercompréhension»
*SOMMAIRE*
Éditorial, par Bernard DELAHOUSSE et Marie-Pascale HAMEZ
Clin d'oeil, par Benoît CLIQUET
La note du Président de l'APLV, par Sylvestre VANUXEM
* Dossier "L'intercompréhension", coordonné par Christian DEGACHE & Silvia MELO
- Introduction du dossier : un concept aux multiples facettes par Christian DEGACHE & Silvia MELO
- Que peut apporter la didactique de l'intercompréhension aux systèmes éducatifs européens ? par Franz-Joseph MEISSNER
- Les enseignants d'allemand et le plurilinguisme par Françoise CROCHOT
- Le projet VRAL par Sandrine CADDEO & Dominique CHOPARD
- Itinéraires romans par Dolorès ALVAREZ et Manuel TOST
- Programme de formation et parcours personnels d'apprentissage professionnel par
Ana Sofia PINHO et Ana Isabel ANDRADE
- Intégrer l'intercompréhension à l'université par Encarnacion CARRASCO PEREA
& Christian DEGACHE et Yasmin PISHVA
- Au-delà des familles de langues : le projet Eu&I, par Maria Filomena CAPUCHO & Katja PELSMAEKERS
Suite du dossier sur le site www.APLV-LanguesModernes.org (réservé aux abonnés, accès codé)
- Le programme Sapir par Mélisandre CAURE, Tilman CHAZAL & Jean-Emmanuel TYVAERT
- Former des professeurs de langues par et pour l'intercompréhension par Monica
BASTOS & Maria Héléna ARAUJO E SA
- De l'exploitation des genres textuels et types discursifs par Araceli GOMEZ FERNANDEZ
& Isabel UZCANGA VILAR
*Hors-thème
- La simulation globale historique par Jérôme BELIARD & Guillaume GRAVE-ROUSSEAU
*Comptes-rendus de lecture
- Les Etats du monde de Michel ARROUAYS, par Daniel THOMIERES
- Histoires de famille/Historias de familias de Jocelyne ACCARDI, par Catherine D'HUMIERES
*C'était il y a ...
- Voltaire Polyglotte, il y a 99 ans dans Les Langues Modernes, par Francis WALLET
*Livres reçus, par Jean-François BROUTTIER
http://www.APLV-LanguesModernes.org
Courriel : aplv.lm@gmail.com