Não é sobre PLE mas subscrevo e alargo o domínio de abrangência da notícia: "A maioria dos manuais de Português do 4.º ano não contribui para os alunos perceberem o que lêem e contém textos incompreensíveis. É esta a conclusão do primeiro grande estudo sobre manuais escolares realizado em Portugal."
O estudo foi feito no âmbito da dissertação de mestrado de Maria Regina Rocha, professora da Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, e inclui a análise de 12 manuais que, no seu conjunto, foram adoptados em mais de 94% das escolas do país. Ao todo, foram escrutinados cerca de 900 textos e seis mil perguntas.
Nesses livros, é apontada como falha maior a escassez de propostas de actividades que levem os alunos a interpretar os textos e a identificar informação que não seja explícita. Mas também o número limitado de textos presentes nos manuais, a pouca diversidade de género e a inexistência de um corpo de autores de referência a ser indicado pelo Ministério da Educação são apontados como falhas na promoção de hábitos de leitura nos mais novos.
In: SOL - http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=74291
Um comentário:
esqueci-me de dizer que a notícia é incoerente com o título: o que é que escassez de géneros e falta de actividades de exploração dos textos e de um corpo de autores têm a ver com a suposta incompreensibilidade dos textos?
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